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Santos Silva convicto que Bolsonaro vai manter "relacionamento muito intenso" com Portugal

23 dez, 2018 - 11:23

"Tradicionalmente os dois países apostam muito no multilateralismo", diz o ministro, que não vê razões para que esse cenário mude.

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O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Augusto Santos Silva, mostra-se confiante que o novo Presidente brasileiro, Jair Messias Bolsonaro, irá manter fortes e intensas as relações diplomáticas entre os dois países.

“Do ponto de vista bilateral, espero e confio que o relacionamento seja tão intenso como é padrão, normal entre Portugal e Brasil”, afirmou à Lusa Santos Silva.

“Esse relacionamento muito intenso tem na sua base a afinidade histórica cultural e afetiva entre os dois povos, tem também a densidade das económicas entre os dois países e tem também afinidades respeitantes a políticas externas que espero que se mantenha”, acrescentou o ministro, recordando outro tipo de afinidades entre Portugal e Brasil.

“Tradicionalmente os dois países apostam muito no multilateralismo, na ideia de cooperação internacional, concertação para a resolução pacífica dos conflitos, agenda do desenvolvimento sustentável, comercio internacional, e confio que mais uma vez se reveja a convergência entre as duas políticas externas”, disse Santos Silva, que estendeu essa confiança às relações dentro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

O “Brasil é um dos grandes países que fazem parte da CPLP” e “é uma referência incontornável para a comunidade” que fala português, sublinhou o governante português.

Jair Bolsonaro toma posse a 01 de janeiro como Presidente da República Federativa do Brasil depois de uma campanha eleitoral polémica, em que assumiu discursos associados à extrema-direita.

Durante a campanha, Bolsonaro criticou a política diplomática do país em África e defendeu uma estratégia isolacionista, mais alinhada com os interesses norte-americanos.

Comentários
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  • Anónimo
    23 dez, 2018 22:21
    Portugal deveria reduzir os contactos com o Brasil ao estritamente necessário. E a escumalha que vive em Portugal mas defende Bolsonaro devia ser deportada para o Brasil. Não gostam de viver em democracia? Pois a porta da rua é a serventia da casa.
  • Anónimo
    23 dez, 2018 22:19
    Ó (ir)realista, se gostas do Bolsonaro emigra para o Brasil! Vai viver para a selva que não mereces viver em civilização!
  • José Cruz Pinto
    23 dez, 2018 ILHAVO 17:37
    Pois eu espero e desejo ardentemente que o relacionamento seja o mais distante possível (tal qual) para que não haja qualquer hipótese de contágio ! E digo mais: desejo e quero que o bicho seja apeado tão depressa quanto possível, de preferência por métodos mais democráticos que os que o levaram a "ganhar" as últimas eleições. E, para que não haja dúvidas, sou casado com uma senhora brasileira, e tenho bem duas dúzias de cunhados/cunhadas, sobrinhos/sobrinhas e sobrinhos-netos/sobrinhas-netas, para além de sogra, que vão ou irão sabendo quanto aprecio a criatura - bem menos que todos os alegados corruptos que o precederam. E, contrariamente ao REALISTA que me precedeu no comentário, eu tenho nome !
  • Realista
    23 dez, 2018 lisboa 12:39
    Depende da linguagem utilizada pelos responsáveis políticos em Portugal e comunicação social.Pertence a uma linha militar ,conservadora,nao marxista e dura.Quem o hostilizar LEVA.

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