02 jan, 2019 - 06:42 • Redação
A Polícia Marítima portuguesa resgatou 660 migrantes do Mar Egeu, em 2018. Eram migrantes de diferentes nacionalidades que arriscaram a entrada na Europa por via marítima, numa travessia entre a costa da Turquia e a Grécia, diz o comunicado da Autoridade Marítima Nacional.
Ao longo do ano foram realizadas 340 ações de patrulha no mar, totalizando mais de duas mil horas de navegação.
A equipa da Polícia Marítima encontra-se em missão na ilha grega de Lesbos, integrada na operação Poseidon, sob égide da agência europeia Frontex e em apoio à guarda-costeira grega, com o objetivo de controlar e vigiar as fronteiras marítimas gregas e externas da União Europeia, no combate ao crime transfronteiriço, no âmbito das funções de guarda-costeira europeia.
O balanço provisório do ano feito pela Frontex aponta para que o número de entradas ilegais na União Europeia seja o mais baixo desde 2014.
Nos primeiros 11 meses de 2018, o número de entradas ilegais no espaço comunitário diminuiu 30% em relação a 2017, para cerca de 138 mil.
De acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), mais de 113 mil migrantes e refugiados entraram na Europa pelo mar até 19 de dezembro de 2018. Apesar de ser o quinto ano consecutivo em que a chegada de migrantes ultrapassa a barreira dos 100 mil, este é o número mais baixo dos últimos três anos.
A menor pressão migratória no Mediterrâneo central é a principal justificação para a queda dos números.