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​Itália oferece-se para receber grupo de mulheres e crianças migrantes

04 jan, 2019 - 22:25

Dois navios de organizações não-governamentais aguardam, há quase 15 dias, autorização para desembarcar dezenas de migrantes resgatados no Mediterrâneo.

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Sea Watch 3 "Foi-nos negado um porto seguro para deixar as pessoas"
Sea Watch 3 "Foi-nos negado um porto seguro para deixar as pessoas"

A Itália oferece-se para acolher as mulheres e crianças que se encontram há vários dias no Mediterrâneo em navios humanitários.

O vice-primeiro-ministro do Governo de Roma, Luigi di Maio, pede a Malta que permita o desembarque dos dois navios de organizações não-governamentais que, há quase 15 dias, albergam dezenas de migrantes.

Através do Facebook, o governante diz que Itália está a dar uma "lição de humanidade" a toda a Europa, e sublinha o que diz ser o desentendimento que se vive no continente europeu. Avisa, ainda, que vai exigir o repatriamento destes migrantes.

Este é um caso que, para o coordenador da Plataforma de Apoio aos Refugiados, é consequência da falta de uma política concertada na Europa para lidar com os migrantes.

Em declarações à Renascença, André Costa Jorge apela a um esforço conjunto dos países do Mediterrâneo.

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