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EUA agendam saída de tratado nuclear crucial. Rússia pede ajuda à UE para "salvar" acordo

16 jan, 2019 - 18:10 • Redação

MNE russo diz que nações europeias "não podem andar a reboque da posição dos EUA", já que a Europa será a "maior vítima" de uma nova corrida ao armamento.

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O Governo russo declarou esta quarta-feira que está preparado para trabalhar com os Estados Unidos para "salvar" um crucial tratado de controlo de armas, horas depois de a administração de Donald Trump ter confirmado que vai abandonar esse acordo nuclear a 2 de fevereiro.

As tensões quanto ao Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermédio (INF) - assinado em 1987 pelo então Presidente dos EUA, Ronald Reagan, e o seu homólogo russo, Mikhail Gorbachev - têm estado a aumentar nos últimos meses, desde que o atual líder dos EUA anunciou a sua intenção de abandonar o tratado.

Em resposta às ameaças de Trump, Vladimir Putin ameaçou relançar uma nova corrida ao armamento, avisando que a Europa será a maior vítima desta rota de colisão.

Sem fazer caso das palavras do Presidente russo, a administração norte-americana anunciou esta manhã que vai efetivamente abandonar o INF a 2 de fevereiro. A isto, o ministro russo dos Negócios Estrangeiros respondeu com o apelo para que o tratado seja "salvo", pedindo ajuda à Europa.

"Continuamos preparados para trabalhar para salvar o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermédio", garantiu Sergei Lavrov aos jornalistas em Moscovo. "As nações europeias não podem seguir atrás da posição dos EUA."

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