Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Venezuela

Detidos 27 militares que se revoltaram contra Nicolás Maduro

21 jan, 2019 - 22:47 • Lusa com Redação

Um grupo de militares da Guarda Nacional Bolivariana rebelou-se, através de um vídeo, contra o Presidente venezuelano, tendo roubado armamento e apelado à população que se revoltasse contra Maduro.

A+ / A-

O presidente da Assembleia Constituinte da Venezuela (AC), Diosdado Cabello, confirmou esta segunda-feira que foram detidos pelas autoridades 27 militares que se manifestaram contra o Presidente Nicolás Maduro.

O também vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV, o partido do Governo), adiantou que não houve réplicas da rebelião ocorrida na Guarda Nacional Bolivariana (GNB, polícia militar) e que durante as detenções não se registou nenhuma perda humana.

Cabello, que é tido como o segundo homem mais forte do chavismo, depois de Nicolás Maduro, explicou ainda que todos os envolvidos foram detidos, mas que, no entanto, poderão ocorrer novas detenções proximamente, vincando que "os telefones celulares falam".

Aquele responsável precisou que no momento da detenção um tenente envolvido estava a receber um telefonema do estrangeiro e que os revoltosos "foram enganados" com promessas.

Um grupo de militares do batalhão de Petare (leste de Caracas) da GNB rebelou-se esta segunda-feira, através de um vídeo, contra o Presidente Nicolás Maduro, tendo roubado armamento de uma das sedes daquele organismo, em Cotiza (centro), e apelado à população que se revoltasse contra o chefe de Estado.

Segundo um comunicado das Forças Armadas Venezuelanas (FAV), durante a detenção dos revoltosos, as autoridades recuperaram o armamento roubado.

"As FAV condenam categoricamente este tipo de atos, motivados por escuros interesses da extrema-direita e contrários às normas elementares da disciplina militar, à honra e às tradições da nossa Instituição", adianta o comunicado.

Tópicos
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+