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EUA retiram funcionários federais "não essenciais" da Venezuela

24 jan, 2019 - 23:12 • Redação

Maduro deu 72 horas a todos os diplomatas norte-americanos para abandonarem o país. Prazo termina sábado.

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O Departamento de Estado norte-americano ordenou esta quinta-feira que todo o pessoal diplomático e funcionários federais "não essenciais" a trabalhar na Venezuela abandone o país. No entanto, a administração de Donald Trump garante que não vai encerrar a sua embaixada nem os consulados no país.

A secretaria de Estado aconselha ainda todos os cidadãos norte-americanos residentes ou de viagem na Venezuela que "considerem fortemente" a possibilidade de abandonem o país nas próximas horas ou o mais rápido possível.

A informação está a ser avançada pela embaixada dos Estados Unidos em Caracas, citada pela agência Reuters.

Este aviso surge depois de o Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ter dado 72 horas para que todo o pessoal diplomático norte-americano abandone o país. O prazo termina este sábado.

Numa primeira reação, o chefe da diplomacia norte-americana, Mike Pompeo, desvalorizou esta ameaça, dizendo que Maduro "já não é o líder legítimo" da Venezuela, depois de Juan Guaidó se ter autoproclamado Presidente interino até à realização de eleições.

Esta quinta-feira, Pompeo referiu que "não há maior prioridade para o Departamento do Estado do que a segurança das nossas missões e já deixámos claro ao regime de Maduro que esperamos que todo [o pessoal dos EUA] continue seguro".

Comentários
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  • Anónimo
    25 jan, 2019 00:33
    Tendo em conta que os EUA nem sequer estão a pagar salários aos funcionários federais por causa do shutdown, que diferença é que isso faz?

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