08 fev, 2019 - 12:07 • Teresa Almeida e redação com Lusa
O secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, diz que não há registo de retaliações contra portugueses na Venezuela, depois de o presidente da Assembleia Constituinteter acusado Espanha, Alemanha e Portugal de porem em perigo os seus cidadãos ao reconhecerem Juan Guaidó.
"Até agora, não temos indícios de que, em razão da posição assumida pelo Estado português, haja qualquer atitude de retaliação da parte das autoridades aos portugueses que se encontram na Venezuela”, adianta José Luís Carneiro à Renascença.
Na quinta-feira, Caracas acusou Espanha, Portugal e Alemanha de pôr em perigo os seus cidadãos ao reconhecerem Juan Guaidó como presidente interino do país e ao apoiarem os planos dos Estado Unidos de "invadir militarmente" a Venezuela.
"Devo dizer-lhes queridos irmãos e irmãs, que Governos como os de Espanha, governos como o de Portugal que chamam abertamente a uma intervenção militar na Venezuela, e que são capazes de reconhecer a um individuo, segundo eles, como presidente, que chamam a reconhece-lo e que pensam que podem dar-nos um ultimato a Venezuela, estão pondo em perigo a vida dos nacionais, portugueses e espanhóis", disse Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Constituinte, durante um ato de recolha de assinaturas condenando as sanções e ameaças norte-americanas contra o Governo do Presidente Nicolás Maduro.