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Delegação do Parlamento Europeu impedida de entrar na Venezuela

18 fev, 2019 - 06:26 • Lusa

Governo de Nicolás Maduro alega que a visita tinha, na verdade, objetivos conspiratórios.

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Uma delegação do Parlamento Europeu (PE), que tinha sido convidada pela Assembleia Nacional venezuelana (AN) a visitar a Venezuela, foi, no domingo, impedida de entrar no país e obrigada a apanhar um voo de regresso a Madrid.

A expulsão dos eurodeputados foi denunciada pelo deputado opositor Francisco Sucre, através da sua conta oficial no Twitter, onde afirma que a delegação já tinha chegado ao Aeroporto Internacional Simón Bolívar de Maiquetía (norte de Caracas), o principal do país.

"Queremos alertar a opinião pública nacional e internacional que o regime usurpador de Nicolás Maduro acaba de proibir a entrada na Venezuela de uma delegação de eurodeputados que vieram a convite da Assembleia Nacional da Venezuela e do seu presidente Juan Guaidó", escreveu.

Numa outra mensagem, o deputado afirma que esta é uma "nova amostra de que Nicolás Maduro é um tirano que pretende isolar a Venezuela do concerto das nações livres e que gera sofrimento no seu povo, que padece de uma emergência humanitária complexa".

"Denunciamos este novo atropelo contra a liberdade e a democracia. Proíbem a entrada aos eurodeputados e retêm os seus passaportes sem razão ou explicação alguma, o que é um abuso de força de um regime que recorre à força para aferrar-se ao poder", sublinhou.

Francisco Sucre publicou ainda um vídeo, em que explica que os deputados mostraram às autoridades uma carta com o convite feito pela presidência da Comissão de Política Exterior do Parlamento, mas que obtiveram como resposta "isso não vale nada".

Entretanto, também através do Twitter, o porta-voz do Partido Popular espanhol, Esteban González Pons, um dos deputados expulsos da Venezuela, explicou que "a única explicação" para o sucedido é que Maduro "não os quer" no país.

A delegação estava composta pelos eurodeputados Esteban González Pons, José Ignácio Salafranca Sánchéz-Neyra e Juan Salafranca.

Dela fazia parte também o eurodeputado português Paulo Rangel, que perdeu o voo de ligação entre Madrid e Caracas.

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