10 mar, 2019 - 12:46 • Redação com Lusa
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Eram, sobretudo, quenianos os passageiros que seguiam no avião da Ethiopian Airlines que se despenhou este domingo de manhã, e que vitimou 157 pessoas.
Na lista das vítimas mortais divulgada pela companhia aérea não constam cidadãos de origem portuguesa.
A primeira lista provisória divulgada pela Ethiopian Airlines dava conta que quatro pessoas tinham passaportes das Nações Unidas.
A lista atualizada refere agora apenas uma pessoa com passaporte das Nações Unidas.
Ao início a Ethiopian Airlines, adiantou que a bordo seguiam pessoas de 33 países, mas entretanto publicou uma nova lista no Twitter em que o número de países com vítimas subiu para 35:
Quatro dos passageiros tinham passaporte das Nações Unidas, pelo que as suas nacionalidades não foram ainda clarificadas.
Além disso, falta apurar a nacionalidade de 19 passageiros e da tripulação.
Governo português acompanha situação
As autoridades portuguesas estão a acompanhar o acidente, sem sobreviventes, ocorrido este domingo com um avião da Ethiopian Airlines. Segundo fonte da Secretaria de Estado das Comunidades à agência Lusa, as autoridades portuguesas estão a acompanhar a ocorrência, estando em contacto com a Embaixada de Portugal em Nairobi (Quénia), e estão a tentar obter mais informações.
De acordo com as informações iniciais avançadas pela imprensa internacional, o acidente com o avião Boeing 737-8 MAX da Ethiopian Airlines – que realizava um voo regular entre Adis Abeba e Nairobi – terá ocorrido às 8h44 (menos uma hora em Lisboa), cerca de seis minutos após a descolagem na capital da Etiópia.
Um porta-voz da companhia aérea admitiu à emissora estatal etíope EBC que nenhuma das 157 pessoas (149 passageiros e oito tripulantes) que estavam a bordo do aparelho sobreviveu.
O mesmo porta-voz acrescentou que a bordo do Boeing 737-8 MAX estavam pessoas de 35 nacionalidades.
As causas do acidente ainda não são conhecidas. De acordo com as informações avançadas, o acidente com o avião da Ethiopian Airlines, um Boeing 737-8 MAX, terá ocorrido às 8h44 (horas locais), cerca de seis minutos após a descolagem do aeroporto da capital da Etiópia, altura em que o aparelho desapareceu dos radares.
O primeiro-ministro da Etiópia Abiy Ahmed já manifestou na sua conta oficial no Twitter "profundas condolências" às famílias das vítimas.
A Ethiopian Airlines é membro da Star Alliance (a mesma que integra a transportadora portuguesa TAP) desde dezembro de 2011 e, de acordo, com o 'site' da aliança, trata-se da companhia de bandeira da Etiópia e líder em África.
A Ethiopian Airlines foi fundada em 21 de dezembro de 1945 e a sua rede abrange Europa, América do Norte, América do Sul, África, Médio Oriente e Ásia, ligando as cidades em todo o mundo.
[notícia atualizada às 17h10]