16 mar, 2019 - 01:20 • Redação
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Brenton Harrison Tarrant, o homem que atacou duas mesquitas na Nova Zelândia, compareceu este sábado em tribunal para ouvir a acusação pela morte de 49 pessoas.
O cidadão australiano, de 28 anos, entrou no tribunal da cidade de Christchurch acompanhado por dois polícias, algemado e vestido com uma farda branca da prisão.
O atirador não falou e ficou a saber que vai ficar em prisão preventiva. A próxima audiência está marcada para 5 de abril.
Além de Brenton Harrison Tarrant, há mais duas pessoas detidas por alegado envolvimento no massacre de sexta-feira.
Numa conferência de imprensa realizada este sábado, a primeira-ministra neozelandesa, Jacinda Ardern, prometeu mudanças na lei de porte de armas.
O atirador de Christchurch utilizou cinco armas no massacre contra muçulmanos em duas mesquitas, incluindo duas armas semiautomáticas e duas caçadeiras, que comprou legalmente.
A primeira-ministra desloca-se este sábado à cidade, para homenagear as vítimas do atentado.
O Presidente norte-americano, que já condenou o que disse ser um “massacre horrível”, foi elogiado por Brenton Harrison Tarrant num manifesto publicado na internet como um “símbolo de uma renovada identidade branca e de um propósito comum”.
Questionado esta sexta-feira, em Washington, se pensava que o nacionalista branco constitui uma ameaça crescente para o mundo, Donald Trump respondeu: “acho que não”.
“Acho que se trata de um pequeno de pessoas com problemas muito muito graves. Se olharmos para o que aconteceu na Nova Zelândia, talvez seja um caso, mas não sei o suficiente sobre isso ainda”, declarou o Presidente norte-americano.