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Ciclone Idai

Marcelo recebeu portugueses repatriados de Moçambique

25 mar, 2019 - 20:30 • Lusa com Redação

Sete portugueses (cinco homens, uma mulher e um adolescente de 15 anos) chegaram na madrugada desta segunda-feira a Lisboa repatriados de Moçambique, num avião que foi fretado pelo Estado português.

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, recebeu esta segunda-feira alguns dos cidadãos portugueses repatriados de Moçambique, na sequência da devastação provocada pelo ciclone Idai.

“O Presidente da República recebeu esta tarde em Belém alguns dos compatriotas repatriados de Moçambique, assim querendo também assinalar a intervenção das entidades portuguesas, nomeadamente as Forças Armadas, em solidariedade com as vítimas do tufão e inundações”, refere uma nota publicada no ‘site’ da presidência.

Segundo a mesma nota, Marcelo Rebelo de Sousa falou também hoje com o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres.

Na conversa, o Presidente português salientou a António Guterres “o abnegado trabalho do Programa Alimentar Mundial e da Unicef, duas agências das Nações Unidas indispensáveis na coordenação do esforço internacional de ajuda”.

“É também de destacar a forma notável como a sociedade civil portuguesa tem vindo a contribuir para atenuar o sofrimento do povo irmão de Moçambique”, destaca, igualmente, o chefe de Estado português.

Sete portugueses - cinco homens, uma mulher e um adolescente de 15 anos - chegaram na madrugada de hoje a Lisboa repatriados de Moçambique, num avião que foi fretado pelo Estado português.

Os sete portugueses, que chegaram ao aeródromo de trânsito de Figo Maduro pouco depois das 01:00, foram recebidos pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, e por equipas do Instituto Nacional de Emergência Médica e da Segurança Social.

A passagem do ciclone Idai em Moçambique, no Zimbabué e no Maláui fez pelo menos 762 mortos, segundo os balanços oficiais mais recentes.

Em Moçambique, o número de mortos confirmados subiu hoje para 447, no Zimbabué foram contabilizadas 259 vítimas mortais e no Maláui as autoridades registaram 56 mortos.

A cidade da Beira, no centro litoral de Moçambique, foi uma das mais afetadas pelo ciclone, na noite de 14 de março.

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