05 abr, 2019 - 06:57 • Lusa
Pelo menos metade da população mundial não tem acesso a uma cobertura total de serviços de saúde essenciais, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Em vésperas do Dia Mundial da Saúde, que se assinala no domingo, dados das Nações Unidas mostram também que há 100 milhões de pessoas arrastadas para a pobreza extrema por terem de pagar por cuidados de saúde.
Os dados da Organização Mundial da Saúde mostram também que cerca de 800 milhões de pessoas, correspondendo a 12% da população mundial, gastam pelo menos 10% do seu orçamento familiar para ter acesso a cuidados de saúde.
Os países membros das Nações Unidas comprometeram-se em alcançar até 2030 a cobertura universal de cuidados de saúde. Para atingir esse objetivo, a OMS estima que sejam necessários mais 18 milhões de profissionais de saúde dentro dos próximos dez anos.
Em Portugal, decorrem esta sexta-feira as comemorações do Dia Mundial da Saúde, numa cerimónia em Lisboa onde serão atribuídos o Prémio Nacional de Saúde, o Prémio de Saúde Pública Francisco George, bem como distinções de mérito e medalhas por serviços distintos do Ministério da Saúde.
O Prémio Nacional de Saúde 2018 será atribuído a José Castro Lopes, médico neurologista e presidente da Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (AVC) desde a sua fundação.
O prémio foi atribuído pela “excelência do percurso profissional e clínico” e pelo contributo para obtenção de ganhos em saúde na área da doença vascular cerebral, como redução de mortalidade e morbilidade, sobretudo na área do AVC.
Já o Prémio de Saúde Pública Francisco George será atribuído ao psicólogo Miguel Telo de Arriaga, chefe da Divisão de Literacia, Saúde e Bem-Estar da Direção-geral de Saúde.