10 abr, 2019 - 23:18 • Lusa com Redação
O Parlamento da Nova Zelândia aprovou esta quarta-feira uma lei que proíbe o uso e compra de armas do tipo militar como a que foi usada em março pelo homem que matou 50 pessoas em duas mesquitas.
A lei proíbe a maior parte das armas automáticas e semi-automáticas e também as componentes que modificam outras armas, tendo sido aprovada por 119 votos contra um na Câmara dos Representantes, na sequência de um processo acelerado de debate e consulta pública.
Formalmente, a lei ainda terá de passar pela aprovação do governador geral da Nova Zelândia antes de entrar em vigor, na sexta-feira.
A primeira-ministra neo-zelandesa, Jacinda Ardern, defendeu a aprovação da lei, lembrando os momentos dramáticos vividos pelas vítimas dos tiroteios de 15 de março.
Nesse dia, 50 pessoas perderam a vida e outras tantas ficaram feridas num ataque indiscriminado contra muçulmanos que se encontravam em duas mesquitas em Christchurch, antes da oração do meio-dia.
O alegado autor dos ataques, o australiano Brenton Tarrant, foi preso no mesmo dia, tendo sido acusado pela polícia por 50 homicídios e 39 tentativas de homicídio.