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EUA. Imagens denunciam centros de detenção de migrantes com condições precárias e "perigosas"

03 jul, 2019 - 14:33 • Redação

Investigação encontrou celas sobrelotadas sem camas ou bancos, denuncia a situação de crianças sem refeições quentes e sem possibilidade de tomar banho e ouviu apelos desesperados dos migrantes para que sejam libertados.

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Sobrelotados e condições muito precárias, "perigosas" e "prolongadas". Um relatório do inspetor-geral do Departamento de Segurança Nacional dos Estados Unidos revela que as condições nos centros de detenção de migrantes são piores do que se pensava.

A investigação encontrou celas sem lugares sentados, denuncia a situação de crianças sem refeições quentes e sem possibilidade de tomar banho e ouviu apelos desesperados dos migrantes para que sejam libertados.

No passado mês de junho, os inspetores do departamento visitaram cinco instalações no vale do Rio Grande, no Texas, e descobriram crianças sem mudas de roupa e centros sem lavandaria.

Muitos migrantes recebem apenas toalhetes para garantir a higiene básica e são alimentados com sandes.

Em dois dos cinco centros visitados pelos inspetores, as crianças não têm acesso a refeições quentes.

Constipações e outros problemas de saúde são frequentes nos centros de detenção para migrantes que entraram nos Estados Unidos sem documentos.

O relatório alerta que o problema de sobrelotação destas instalações é tão grande que, aquando da visita dos inspetores, muitas pessoas desesperadas batiam nas paredes das celas e escreviam bilhetes a pedir ajuda.

“Numa das instalações, alguns adultos ficaram detidos em celas sem camas ou lugares sentados durante uma semana. Noutra, adultos sem família ficaram detidos durante mais de um mês em celas sobrelotadas”, refere a investigação do inspetor-geral do Departamento de Segurança Social.

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