13 jul, 2019 - 22:55 • Redação com Lusa
Mais de 720 mil pessoas confirmaram, nas redes sociais, a intenção de invadir a misteriosa Área 51, uma zona militar em que as forças armadas dos EUA guardariam provas de vida extraterrestre, como apontam várias teorias desde há décadas.
“Assaltemos a Área 51. Não nos podem parar a todos" é o lema desta curiosa iniciativa que está marcada para 20 de setembro.
"Vamos encontrar-nos no Centro Turístico Alienígena e coordenar a nossa entrada. Se entrarmos à bruta, podemos mover-nos mais rapidamente que as balas", segundo a convocatória, que conclui de forma concludente: "Vamos ver os alienígenas".
A iniciativa suscitou, além de uma surpreendente adesão, uma série de 'memes' com imagens de homenzinhos verdes e diversos símbolos da cultura 'freak', como o personagem Sheldon Cooper, da série Big Bang Theory.
A designada Área 51 é um terreno militar situado em pleno deserto do Nevada, que está envolvida desde há anos, devido ao secretismo que a rodeia, num halo de mistério que tem motivado numerosas teorias extravagantes.
Uma das mais generalizadas é a de que o governo norte-americano usou este terreno militar para esconder provas de vida extraterrestre.
De facto, o governo norte-americano nunca reconheceu a existência desta instalação militar até agosto de 2013, quando a CIA desclassificou uma série de documentos que confirmavam a existência desta base militar.
Aquela teoria sustenta, entre outros pontos, que foi para ali que se transferiram os restos de uma alegada nave extraterrestre, que se tinha despenhado em Roswell, no Estado do Novo México, em julho de 1947.
Em declarações ao The Washington Post, na sexta-feira, a porta-voz da Força Aérea dos EUA, Laura McAndrews, afirmou que as autoridades estão a par desta iniciativa, embora não tenha especificado como irão responder se alguns dos entusiastas chegarem à zona em setembro.
McAndrews destacou que a Área 51 é um campo de treino da Força Aérea dos EUA, por isso "desaconselharia" todos os que queiram tentar entrar na área militar.
"A Força Aérea dos EUA está sempre pronta para proteger os Estados Unidos e suas estruturas", assegurou a representante oficial.