23 jul, 2019 - 20:54 • Redação com Lusa
Os Estados Unidos anunciaram esta terça-feira terem comunicado ao círculo próximo de Nicolás Maduro, que o Presidente venezuelano tem um “prazo curto” para abandonar o poder caso não pretenda enfrentar a justiça internacional e novas medidas de Washington.
“Chegou o momento de os Estados Unidos e os países do Grupo de Lima lhe oferecerem uma saída [a Maduro] num tempo definido. E se não o fizer, as medidas vão endurecer muito, muito mais”, afirmou em declarações à agência noticiosa Efe Mauricio Claver-Carone, responsável na Casa Branca pela América Latina. “Esse prazo é imediato e já o comunicámos indiretamente [a Maduro], através de pessoas em que ele confia. É importante que os países do Grupo de Lima façam o mesmo”, acrescentou o assessor do Presidente norte-americano Donald Trump.
O Grupo de Lima, formado em 2017 e que integra 12 países latino-americanos e o Canadá, apelaram hoje à comunidade internacional para efetuar “um grande esforço” com o objetivo de organizar eleições na Venezuela, cuja crise ameaça “a segurança” do planeta.
“A situação que atravessa a Venezuela ameaça a paz e a segurança regional e compromete igualmente a segurança internacional”, considerou o chefe da diplomacia argentina, Jorge Faurie, no início de uma reunião de dois dias em Buenos Aires. “É necessário um grande esforço para restabelecer a ordem democrática na Venezuela através da convocação de eleições”, acrescentou.