24 jul, 2019 - 08:44 • Lusa
As temperaturas vão continuar a subir na Europa ocidental, onde vários países estão já sob alerta vermelho devido à onda de calor, que deverá atingir um valor recorde em algumas cidades. Em Portugal as temperaturas não vão subir tanto mas risco de incêndio mantém-se.
Em França, quase todas as regiões estão sob alerta de calor, depois de um novo recorde ter sido estabelecido na terça-feira em Bordéus 41,2º.
Na capital francesa, Paris, os serviços meteorológicos preveem para quinta-feira a temperatura mais alta dos últimos 70 anos: 41º.
No entanto, o recorde a nível nacional não deve ser atingido nos próximos dias: foi batido no final de junho, com 46° no sul de França.
A vizinha Bélgica, que espera recordes absolutos nos próximos dias, emitiu pela primeira vez um alerta vermelho devido ao calor. Os serviços meteorológicos preveem 38º no nordeste do país, onde o recorde histórico data de junho de 1947.
Devido ao calor extremo, a maioria dos serviços na cidade de Bruxelas vai fechar hoje, quinta e sexta-feira às 13h00.
Na Flandres Ocidental, o governador decretou na terça-feira a proibição de fumar nas áreas naturais desta província marítima para evitar incêndios.
As autoridades do Reino Unido também disseram esperar recordes absolutos na quinta-feira. "Vamos provavelmente bater o recorde de calor de 36,7° em julho, e há mesmo a possibilidade de bater o recorde absoluto de 38,5º, advertiram os serviços meteorológicos britânicos.
A Itália também está a ser afetada pela vaga de calor e as autoridades aumentaram o alerta para o nível 3 (vermelho) em cinco cidades: Bolzano, Brescia, Florença, Perugia e Turim.
O alerta de nível 3 deve-se à presença de "condições de emergência que podem afetar a saúde de pessoas ativas e saudáveis, não apenas subgrupos de risco, como idosos, crianças muito jovens e pessoas com doenças crónicas", explicaram.