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Londres. Criança empurrada da Tate Modern tem fraturas na coluna e hemorragia cerebral

07 ago, 2019 - 07:50 • Lusa

Menino francês, de seis anos, terá sido empurrado por um adolescente do 10.º andar da galeria em Londres.

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A criança, que terá sido empurrada por um adolescente do 10.º andar da galeria Tate Modern, em Londres, sofreu múltiplas fraturas, nomeadamente na coluna vertebral, e hemorragia cerebral.

O menino francês, de seis anos, que estava com a família a visitar Londres, também sofreu fraturas nas pernas e nos braços, explicou o procurador Sian Morgan.

O incidente ocorreu no domingo à tarde, quando a criança foi empurrada de uma plataforma de observação no 10.º andar e caiu no telhado do quinto andar do museu, tendo sido resgatado e transportado de helicóptero para o hospital.

Ficou gravemente ferido, encontrando-se em "estado crítico", mas "estável", referiu a polícia.

O suspeito, que foi imediatamente detido no local, não conhecia a vítima, afirmou a polícia, que está a tratar o caso como "um evento isolado, sem motivo claro ou aparente".

Acusado de tentativa de homicídio

Entretanto, a polícia britânica anunciou que o adolescente de 17 anos que terá empurrado a criança francesa foi acusado de tentativa de homicídio.

O adolescente continuará detido e deve comparecer novamente na quinta-feira no Tribunal Criminal de Londres, em Old Bailey.

Uma testemunha do incidente, Nancy Barnfield, de 47 anos, contou à agência Associated Press que estava com a família no local quando ouviu um "grande estrondo" e, de seguida, uma mulher a gritar "onde está o meu filho? Onde está o meu filho?".

Houve gritos e uma mulher tremia e "chorava desesperadamente", disse Olga Malchevska, uma jornalista da BBC que se encontrava no museu com o filho de quatro anos.

Membros do público cercaram o alegado autor do crime e prenderam-no até a polícia chegar, disse Nancy Barnfield, acrescentando que o suspeito estava com um ar calmo.

A Tate Modern, um museu de arte moderna situado nas margens do rio Tamisa e um dos pontos turísticos mais visitados do Reino Unido, foi imediatamente encerrado após a tragédia, tendo reaberto na segunda-feira, com exceção da plataforma de observação, que se situa numa extensão adicionada em 2016 ao edifício.

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