07 ago, 2019 - 21:25
O Presidente norte-americano encontrou-se esta quarta-feira, Dayton, no Ohio, com vítimas e socorristas de um dos tiroteios do último fim de semana. Donald Trump foi recebido por manifestantes que gritavam: “faça alguma coisa”.
Trump visitou o Hospital Miami Valley, onde os feridos do ataque de domingo, ocorrido numa das ruas mais populares da cidade, estão a receber tratamento.
O líder norte-americano foi recebido com protestos. Um grupo de manifestantes concentrou-se em frente ao hospital com cartazes onde se podia ler: “o ódio não é bem-vindo aqui” e “Acabem com este terror”.
Os manifestantes também responsabilizam Donald Trump pelo discurso agressivo, nomeadamente contra os imigrantes e as minorias.
Trump falou com alguns feridos e agradeceu o trabalho dos profissionais de saúde, de acordo com a porta-voz da Casa Branca, Stephanie Grisham.
“Deus está a olhar por vocês. Quero que saibam que nós estamos sempre com vocês”, disse Trump, citado pela sua porta-voz.
Depois de Dayton, o Presidente norte-americano visita esta quarta-feira El Paso, no Texas, cenário de outro tiroteio que provocou a morte a 22 pessoas.
O autor do ataque é um homem de 21 anos, que publicou na internet um manifesto anti-imigração.
Os massacres de El Paso e Dayton reabriram o debate nacional sobre a necessidade de leis de armas mais restritas.
Em declarações aos jornalistas antes de partir para Dayton, Trump disse aos jornalistas na Casa Branca que pretende reforçar as verificações de segurança do perfil de quem compra uma arma e garantir que pessoas com perturbações mentais não têm acesso a armas de fogo.
O Presidente adiantou que não vai apresentar qualquer proposta para proibir a venda as espingardas de assalto, considerando que, atualmente, “não há apetite político” no Congresso para alcançar um consenso nessa matéria.