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Trump partilha teoria da conspiração sobre a morte de Jeffrey Epstein

11 ago, 2019 - 10:44 • Redação

A teoria amplificada por Donald Trump no Twitter sugere, sem qualquer prova, que o ex-presidente Bill Clinton está implicado na morte do milionário acusado de tráfico sexual e abuso de menores.

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O Presidente norte-americano, Donald Trump, partilhou teorias da conspiração sobre a morte de Jeffrey Epstein, o milionário acusado de abusos de menores e tráfico sexual que foi encontrado morto na prisão num aparente suicídio.

A teoria partilhada por Trump sugere, sem qualquer prova, que o ex-presidente Bill Clinton está implicado na morte de Epstein.

Cerca de 12 horas após o magnata caído em desgraça ter sido encontrado morto numa cela de uma prisão de Nova Iorque, onde estava detido preventivamente, Donald Trump “retuitou” uma mensagem conspirativa do ator e humorista conservador, Terrence K. Williams.

“Morreu por suicídio quando estava em vigilância de suicídio 24 horas por dia? Pois, está bem! Como é que isso aconteceu”, escreveu o ator.

“Jeffrey Epstein tinha informações sobre Bill Clinton e agora está morto. Eu vejo #TrumpBodyCount nas tendências, mas nós sabemos quem fez isto”, acusa Terrence K. Williams na mensagem partilhada por Donald Trump.

Jeffrey Epstein, o milionário suspeito de liderar uma rede de tráfico sexual e de abusos de menores, foi encontrado morto na sua cela, avançou a imprensa norte-americana no sábado.

Em prisão preventiva num estabelecimento de Manhattan, Nova Iorque, Jeffrey Epstein terá cometido suicídio durante a noite de sexta-feira.

O FBI, polícia do Departamento de Justiça dos Estados Unidos da América, anunciou que está a investigar o "aparente suicídio" do magnata.

Um antigo diretor de prisão, Cameron Lindsay, que dirigiu três prisões federais, considerou que o suicídio de Epstein na cadeia representa uma "chocante falha" do sistema.

Também o procurador-geral dos Estados, Unidos, William Barr, se diz estupefacto. O suspeito estava sob custódia federal pelo que a sua morte tem de ser investigada, avançou em declarações à Associated Press (AP).

Cameron Lindsay adiantou que o norte-americano deveria estar sempre debaixo de uma constante vigilância.

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