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Congressista norte-americana rejeita oferta de Israel para visita "humanitária" à Cisjordânia

16 ago, 2019 - 19:12

“Visitar a minha avó nestas condições opressivas vai contra tudo aquilo em que eu acredito: lutar contra o racismo, opressão e injustiça”, afirma Rashida Tlaib.

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A polémica em torno da proibição de duas congressistas norte-americanas, Rashida Tlaib e Ilhan Omar, de visitarem Israel conheceu novos desenvolvimentos esta sexta-feira.

A pedido do Presidente norte-americano, Donald Trump, o Estado israelita recusou a entrada às duas congressistas democratas críticas da atual administração.

Entretanto, o Governo de Israel recuou e autorizou Rashida Tlaib a deslocar-se à Cisjordânia, por “razões humanitárias”, para visitar um familiar, mas a congressista acabou por rejeitar

“Visitar a minha avó nestas condições opressivas vai contra tudo aquilo em que eu acredito: lutar contra o racismo, opressão e injustiça”, disse Rashida Tlaib na rede social Twitter.

O ministro israelita do Interior, Aryeh Deri, deixou duras críticas à congressista norte-americana.

“Eu aprovei o pedido com base em fundamentos humanitários, mas afinal tudo não passou de uma provocação para envergonhar Israel”, escreveu Aryeh Deri no Twitter.

“O seu ódio por Israel ultrapassou o amor pela avó”, sublinhou o ministro israelita.

Rashida Tlaib é a filha mais velha de 14 irmãos numa família de imigrantes palestinianos nascidos em Detroit. A sua avó ainda vive na Cisjordânia, um dos dois territórios palestinianos ocupados por Israel.

Recentemente, esteve envolvida noutra polémica depois de o Presidente norte-americano a ter "convidado" a voltar ao "país de origem", juntamente com outras três congressistas democratas.

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