19 ago, 2019 - 13:00 • Lusa
O navio “Ocean Viking” fretado pelos Médicos sem Fronteiras (MSF) e SOS Méditerranée aguarda, nas proximidades de águas territoriais de Itália e Malta, autorização para desembarcar as 365 pessoas resgatas ao largo da costa líbia.
As autoridades de La Valeta responderam não ter responsabilidades no assunto porque os resgates foram efetuados fora das águas territoriais de Malta e o governo de Roma não respondeu ao pedido.
Sophie Rahal, responsável da SOS Méditerranée, disse que tem de ser acionado um “mecanismo de desembarque” acordado a nível europeu.
A mesma responsável afirmou que a bordo do “Ocean Viking” não se verificam situações de emergência entre os 365 migrantes, mas que as pessoas precisam de desembarcar o mais rapidamente possível.
Por outro lado, as equipas da MSF realizaram 130 consultas, sendo que 60 pessoas necessitaram de cuidados médicos nas últimas horas.
De acordo com a organização Médicos Sem Fronteiras há casos de sarna a bordo.
Sobre o navio “Open Arms”, Sophie Rahal disse que a SOS Méditerranée “não contactou outros países”.
Itália não autoriza que o navio, com 107 pessoas a bordo, se aproxime da ilha de Lampedusa e as autoridades espanholas avançaram como alternativa as ilhas Baleares.