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Assombrado pela destituição, Trump volta à carga e pede à China que investigue Biden

03 out, 2019 - 17:07 • Redação com Lusa

Acusado de abuso de poder presidencial (e, por causa disso, enfrenta um inquérito para destituição no Congresso) para prejudicar um adversário político, Joe Biden, Donald Trump repetiu o alegado crime e, desta feita, pede à China que investigue o filho do ex-vice-Presidente.

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O Presidente dos EUA, Donald Trump, disse esta quinta-feira que a China devia investigar Hunter Biden, o filho do ex-vice-Presidente e candidato às eleições primárias Democratas Joe Biden, por causa dos seus negócios naquele país.

Donald Trump está a enfrentar um inquérito para destituição no Congresso, depois de ter sido alvo de uma denúncia de ter pressionado o Presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, para investigar a família Biden e os seus negócios na Ucrânia, sendo acusado de c presidencial para prejudicar um adversário político.

O Presidente norte-americano nega ter tido algum gesto inapropriado junto de Zelenskiy, disse que tudo não passa de uma “caça às bruxas”, destinada a prejudicar a campanha para a sua reeleição em 2020, e tem pedido para que as autoridades e os ‘media’ investiguem uma alegada pressão de Joe Biden, quando era vice-Presidente de Barack Obama, para travar um inquérito na Ucrânia sobre os negócios do filho com uma empresa ucraniana, e as influências para o ajudar em negócios na China.

Hoje, Donald Trump disse que também a China “deve iniciar uma investigação sobre Biden”, alegando que “o que aconteceu na China é tão mau como o que aconteceu na Ucrânia.

Em declarações aos jornalistas, na Casa Branca, o Presidente norte-americano esclareceu que ainda não tinha feito esse pedido ao seu homólogo chinês, Xi Jinping, mas que isso “certamente" é algo em que poderá "começar a pensar”.

Trump e o seu advogado pessoal Rudy Giuliani têm lançado suspeitas sobre os negócios de Hunter Biden na China, apoiando-se nas investigações do autor conservador Peter Schweizer, que tem escrito sobre alegadas evidências de benefícios financeiros em troca de decisões diplomáticas do pai que favoreciam o regime de Pequim, quando era vice-Presidente dos EUA.

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