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Hong Kong. Novos confrontos após dia de greve com 128 feridos e 260 detidos

12 nov, 2019 - 07:01 • Lusa

A chefe do Executivo acusou os manifestantes de serem "egoístas" por continuarem com aquilo que descreveu como "atos de vandalismo".

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As ruas de Hong Kong voltaram a ser palco de confrontos entre manifestantes e forças de segurança, após a greve violenta de segunda-feira que deixou 128 feridos e mais de 260 detidos.

Citada pela agência Efe, a Autoridade Hospitalar da ex-colónia britânica informou que o jovem de 21 anos que foi baleado por um agente e o homem de 57 anos que foi incendiado durante uma discussão com manifestante continuam hospitalizados "em estado crítico".

Por sua vez, a polícia anunciou pouco antes da meia-noite (16h00 de segunda-feira em Lisboa) ter realizado mais de 260 detenções ao longo do dia, um dos mais violentos de que há registo na cidade, e assegurou que vai continuar a aplicar a lei.

Segundo a imprensa local, alguns serviços de transporte público foram novamente interrompidos esta manhã e confrontos entre a polícia de choque e manifestantes foram de novo registados em alguns 'campus' universitários, onde agentes usaram gás lacrimogéneo.

Algumas escolas e universidades da cidade já anunciaram a suspensão das aulas.

Entretanto, a chefe do Executivo, Carrie Lam, voltou a aparecer numa conferência de imprensa, na qual acusou os manifestantes de serem "egoístas" por continuarem com aquilo que descreveu como "atos de vandalismo".

A dirigente de Hong Kong, a quem os manifestantes exigem a demissão, agradeceu a todas as pessoas que não participaram na greve de segunda-feira e aos cidadãos que, voluntariamente, retiraram as barricadas colocadas pelos manifestantes nas ruas.

Jovem baleado pela polícia de Hong Kong em estado crítico
Jovem baleado pela polícia de Hong Kong em estado crítico
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