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Israel e Jihad Islâmica acordam cessar-fogo na Faixa de Gaza

14 nov, 2019 - 07:15 • Lusa com Redação

A ofensiva, que está em marcha desde terça-feira, provocou a morte de 32 palestinianos mortos e mais de 60 feridos.

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Está em vigor um cessar-fogo na Faixa de Gaza, após dois dias de combates entre forças israelitas e o grupo extremista Jihad Islâmica. Violência matou 32 palestinianos, entre as quais uma criança de sete anos e seis membros de uma só família, além de 60 feridos.

O acordo de cessar-fogo entrou em vigor às 5h30 (3h30 em Lisboa) na Faixa de Gaza, disse o porta-voz da Jihad Islâmica Musab al-Berim à agência de notícias Associated Press. A mesma informação foi prestada à agência de notícias France-Presse (AFP) por uma fonte egípcia ligada à mediação e por um alto funcionário da Jihad Islâmica.
Este "acordo de cessar-fogo é resultado dos esforços do Egito" e foi assinado por "fações palestinianas, incluindo a Jihad Islâmica", indicou o representante egípcio à AFP.
Já o porta-voz da Jihad Islâmica explicou que o cessar-fogo baseou-se numa lista de exigências apresentadas pelo seu grupo na noite de quarta-feira, que inclui "o fim dos assassínios" dos líderes do movimento extremista pelos israelitas.
Numa tentativa de conter uma nova espiral de violência, o enviado da ONU para o Médio Oriente, Nickolay Mladenov, chegou ao Cairo na quarta-feira para articular a mediação com os egípcios - que possuem uma forte influência em Gaza e relações diplomáticas com Israel.
Os combates começaram na terça-feira, depois de Israel ter matado um comandante do grupo.
O episódio desencadeou os combates mais intensos em Gaza, desde maio. A Jihad Islâmica disparou cerca de 400 granadas de morteiros contra Israel. Por sua vez, Israel respondeu com dezenas de ataques aéreos.

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