03 dez, 2019 - 21:02 • Redação com Lusa
O inquérito para destituir o Presidente norte-americano reuniu "provas esmagadoras" de "conduta inapropriada" por parte de Donald Trump, indica relatório oficial da comissão de Informações da Câmara dos Representantes.
O documento com 300 páginas, divulgado esta terça-feira, conclui que “o inquérito de destituição mostrou que o Presidente Trump, pessoalmente e através de agentes, dentro e fora do governo, solicitou a ingerência de um país estrangeiro, a Ucrânia, para favorecer a sua campanha de reeleição".
Em causa está o pedido de Trump ao Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, para investigar o candidato democrata Joe Biden e aos negócios do filho na Ucrânia, em troca do descongelamento de 400 milhões de dólares em ajuda militar.
“O Presidente condicionou um convite (ao Presidente ucraniano) para uma ida à Casa Branca e a ajuda militar à Ucrânia ao anúncio de inquéritos favoráveis à sua campanha" eleitoral, detalharam os autores do documento.
O relatório da comissão de Informações da Câmara dos Representantes, de maioria democrata.
também acusa Trump de ter "obstruído" as investigações.
Além de ter solicitado uma interferência estrangeira para conseguir aumentar as possibilidades de reeleição nas eleições de 2020, Trump colocou a segurança nacional em risco e ordenou uma campanha de obstrução do Congresso “sem precedentes”.