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Austrália. Três mortos, quatro desaparecidos e milhares de pessoas cercadas pelas chamas

31 dez, 2019 - 07:30 • Redação com Lusa

Os incêndios já consumiram mais de quatro milhões de hectares, destruíram centenas de casas e procuram a morte a mais de 10 pessoas.

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Pelo menos mais três pessoas morreram, quatro estão desaparecidas e milhares estão cercadas devido aos incêndios florestais que estão a devastar o sudeste da Austrália, anunciaram as autoridades.

O comissário do Serviço de Incêndios Rurais de Nova Gales do Sul, Shane Fitzsimmons, revela que relatórios preliminares apontam para mais três mortos: duas pessoas na cidade de Cobargo e uma em Belowra.

Citado pela agência Reuters, a mesma fonte oficial avança que outras quatro pessoas estão dadas como desaparecidas no estado de Vitória.

No município de East Gippsland, na fronteira com o estado de Nova Gales do Sul, ao qual pertence Mallacoota, cerca de quatro mil pessoas fugiram para as praias para escapar às chamas, numa das regiões mais turísticas da Austrália.

Em conferência de imprensa, o chefe de governo do estado de Victoria, Daniel Andrews, disse que está a ser considerada a possibilidade de evacuar algumas comunidades afetadas pelos incêndios, como Mallacoota, onde, de acordo com imagens difundidas nas redes sociais, é visível um céu vermelho e fumo denso.

"Fizemos pedidos [à Defesa australiana] para nos apoiar na avaliação dos danos às propriedades e também para aceder a algumas comunidades isoladas por via marítima", sublinhou.

A situação no estado de Victoria piorou nos últimos dias, com 260 novos incêndios declarados na segunda-feira e mais 61 durante as primeiras horas do dia de hoje.

No estado de Nova Gales do Sul, o mais afetado por esta crise, três pessoas foram dadas como desaparecidas nas cidades de Cobargo e Belorwa, na costa sul, e dezenas de propriedades ficaram destruídas.

O comissário dos Bombeiros Rurais Estaduais Shane Fitzsimmons disse à imprensa que há "potenciais mortes", numa referência às pessoas desaparecidas, sem esclarecer se são residentes ou bombeiros.

Os incêndios já provocaram a morte de 12 pessoas desde julho.

Segundo o último balanço, as chamas já consumiram mais de quatro milhões de hectares.

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