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​OMS junta peritos mundiais para tentar travar epidemia de coronavírus

06 fev, 2020 - 18:45 • Lusa

Encontro está marcado para a próxima semana. Organização Mundial de Saúde lembra que não há ainda vacinas para evitar o contágio, nem medicamentos específicos para o tratar, sendo estas questões essenciais.

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) vai promover, na próxima semana, uma reunião de cientistas de todo o mundo para debater o surto do novo coronavírus, elegendo como um dos desafios a coordenação dos fundos para a investigação sobre esta doença e epidemia.

Numa conferência de imprensa realizada esta quinta-feira em Genebra, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, indicou que nos dias 11 e 12 de fevereiro decorrerá um fórum internacional para definir as prioridades a nível de investigação, numa reunião de cientistas de todo o mundo, incluindo da China.

O responsável da OMS lembrou que não há ainda vacinas para evitar o contágio ou a transmissão do vírus, nem medicamentos específicos para o tratar, sendo estas questões essenciais.

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Há também ainda desconhecimento sobre as formas exatas de transmissão e a severidade do vírus, bem como sobre a origem exata do surto, que já infetou mais de 28.600 pessoas e provocou a morte de mais de 560.

"Temos de trazer estas questões e este vírus à luz para o podermos atacar", referiu Tedros Ghebreyesus numa conferência de imprensa transmitida em direto online para todo o mundo, através das redes sociais.

O responsável da OMS garante que todos os esforços estão a ser feitos ao nível das Nações Unidas para combater este surto e recordou que foi lançado um apelo para um fundo de mais de 610 milhões de euros para combater a nova epidemia.

Tedros Ghebreyesus indicou que já houve contributos para este fundo e apelou à participação de mais países ou instituições, frisando que "cada dólar conta".

"É um tempo de solidariedade. Temos um inimigo comum", afirmou o diretor-geral da OMS.

O novo coronavírus que surgiu na China no final de dezembro terá sido passado de um animal para um ser humano, mas a fonte ou origem do surto ainda se mantém desconhecida, embora os primeiros casos estejam todos ligados a um mercado de peixe e animais na cidade chinesa de Wuhan, que é o epicentro do surto.

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