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Caso Roger Stone. Conselheiro de Trump condenado por mentir ao congresso

20 fev, 2020 - 18:07 • Redação com Reuters

As mentiras de Roger Stone são uma “ameaça para a democracia”, disse a juíza federal Amy Berman Jackson durante a leitura da sentença.

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Roger Stone, conselheiro e amigo do Presidente norte-americano, Donald Trump, foi esta quinta-feira condenado a três anos e quatro meses de prisão.

O conselheiro de Trump estava acusado de mentir perante o congresso na investigação à interferência da Rússia nas eleições presidenciais de 2016.

Recebeu 40 meses de prisão por obstrução, 12 meses por falsas declarações e 18 meses por Intimidação a testemunhas. Terá também de pagar uma multa de 20 mil dólares, o equivalente a 18,5 mil euros.

As mentiras de Roger Stone, que foi detido em janeiro de 2019, são uma “ameaça para a democracia”, disse a juíza federal Amy Berman Jackson durante a leitura da sentença.

A investigação e a acusação não tiveram nada de “injusto, falso ou vergonhoso”, afirmou a juíza, contrariando declarações públicas de Donald Trump.

Roger Stone “esteve envolvido em ameaças e intimidação contra o tribunal”, uma atuação “intolerável para a administração da Justiça”, afirmou a juíza federal Amy Berman Jackson.

O julgamento ficou marcado por intervenções públicas de Donald Trump em defesa do seu conselheiro de longa data.

O Ministério Público tinha pedido, inicialmente, uma pena entre 7 e 9 anos de prisão, mas recuou depois de críticas do Presidente norte-americano.

A declarações de Trump sobre o caso levaram o procurador-geral William Barr que os “tweets” do Presidente tornam o seu trabalho "impossível”.

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