24 fev, 2020 - 16:56 • Inês Rocha com Reuters
O ex-produtor norte-americano Harvey Weinstein foi condenado por agressão sexual por um júri de Nova Iorque, esta segunda-feira. Uma vitória do movimento #MeToo, que inspirou as mulheres a tornarem públicas alegações de má conduta contra homens poderosos.
Neste processo Weinstein, era acusado de abusar sexualmente a assistente de produção Mimi Haleyi, em 2006, e de violar Jessica Mann, aspirante a atriz, em 2013.
Das cinco acusações que enfrentava, Weinstein foi absolvido das duas mais graves, de agressão sexual predatória, que acarretavam uma sentença de prisão perpétua. Foi ainda absolvido do crime de violação em primeiro grau de Mann.
Um ano de #MeToo
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Ainda assim, pode enfrentar até 25 anos de prisão, ao ser considerado culpado de ato sexual criminoso em primeiro grau. A acusação de violação em terceiro grau poderá significar ainda uma sentença de quatro anos de prisão.
A sentença vai ser conhecida no dia 11 de março.
Harvey Weinstein, que chegou a ser um dos mais poderosos produtores de Hollywood, foi acusado por mais de 80 mulheres, incluíndo atrizes famosas, de conduta sexual imprópria durante décadas. Sempre negou as acusações e afirmou que os atos sexuais sempre foram consensuais.