17 mar, 2020 - 17:55 • Liliana Monteiro
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Sete mil mortos resultantes do novo coronavírus. A Organização Mundial de Saúde (OMS) diz que a Europa é nesta altura o epicentro desta nova doença que afeta já todos os países que a compõem.
Hans Kluge, o director da organização, lembra que nesta altura não devemos pensar se se está a agir tarde demais ou cedo demais, mas sim ter bem presente as várias fases e evolução rápida, já conhecida, deste vírus.
“Precisamos de duplicar, triplicar o esforço de todos os países e aprender com aqueles que conseguiram controlar a COVID 19”, sublinhou em conferência de imprensa.
“Testar, testar e testar é fundamental não esquecer isso. Testar os doentes nos hospitais e os casos suspeitos. Assim como é importante também não esquecer que há outras doenças e pessoas a precisar de outros tratamentos, lembrando que não se pode esquecer também estas pessoas”, apela Hans Kluge.
A ação da comunidade como um todo é muito importante, ninguém se pode anular nesta missão de combate ao novo coronavírus, sublinha.
“Detetar e proteger, reduzir a transmissão, inovar e tratar são os principais objetivos”, afirma o diretor da OMS.
Hans Kluge considera fundamental os países trabalharem em conjunto, em coordenação.
O coronavírus pode ser combatido com solidariedade de todos e ações concertadas, afirma. “No início, é normal os países responderem individualmente, mas depois têm de ser criadas sinergias entre nações”, defende.
A experiência da China mostra bem que o isolamento é fundamental.