18 mar, 2020 - 12:22 • Luís Aresta
Dezenas de passageiros dos voos de Lisboa e do Porto, que na manhã desta quarta-feira chegaram a Luanda, foram encaminhados para uma única sala do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, a aguardar por outras decisões das autoridades sanitárias angolanas, enquanto vídeos partilhados nas redes sociais, davam conta da recusa de muitos passageiros em seguir para quarentena obrigatória.
A aparente desinformação e o facto de alguns passageiros terem merecido tratamento privilegiado, terão estado na origem da confusão que se gerou na zona de chegadas internacionais do aeroporto de Luanda.
Fonte policial, citada pelo "Novojornal" desmente qualquer tratamento preferencial a passageiros específicos, mas o mesmo orgão de comunicação, faz notar, a partir de Luanda que o dirigente político da oposição Abel Chivukuvuku, que deixou Lisboa na última noite, saiu do aeroporto através de uma autorização especial igualmente concedida a altos funcionários do governo de Angola. ´
O mesmo jornal relata que o mesmo tratamento foi concedido a outros passageiros, apesar de não se tratar de quadros do Estado. Abel Chivukuvuku, citado pelo "Novojornal", diz lamentar a forma "desorgnizada" como o governo angolano alegadamente está a lidar com a situação.