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Covid-19

​Destilarias e cervejarias europeias produzem desinfetante para combater pandemia

19 mar, 2020 - 08:15 • Sofia Freitas Moreira

Empresas sediadas na Escócia, Irlanda, França e Suécia anunciaram a mudança de produção esta semana.

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Algumas cervejarias e destilarias, um pouco por toda a Europa, estão a começar a usar as suas instalações para a produção de desinfetante para as mãos. O objetivo é ajudar a combater o surto da Covid-19.

À semelhança do que aconteceu nos Estados Unidos, empresas como a BrewDog, Leith Gin, Verdant Spirits e Pernod Ricard já começaram a produzir este produto, que tem sofrido sucessivas ruturas de stock por toda a Europa, devido à grande procura.

A Cervejaria BrewDog, sediada em Aberdeenshire, na Escócia, anunciou a decisão esta quarta-feira, na conta oficial do Twitter. “Está na hora de manter tudo limpo”, lê-se na publicação.

A Leith Gin, uma destilaria também sediada na Escócia, apelou à doação de frascos pequenos de plástico para embalar.

Em França, a empresa de produção de álcool Pernod Ricard disse que ia doar 70 mil litros de álcool puro para a produção de desinfetante para as mãos. A empresa uniu esforços com a Laboratoire Cooper, uma das maiores fornecedoras de desinfetante em farmácias francesas.

As filiais da Pernod Ricard em países como a Suécia, Irlanda, Espanha e Estados Unidos também vão contribuir para a produção do produto nas suas zonas, anunciou a empresa na quarta-feira.

Algumas destas filiais envolvem a destilaria da Absolut Vodka, na Suécia, e a Rabbit Hole (Kentucky), Smooth Amber (West Virginia) e TC Whiskey (Texas) nos Estados Unidos.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 642, mais 194 do que na terça-feira. O número de mortos no país subiu para dois.

No mundo, a Covid-19 infetou mais de 219 mil pessoas, das quais mais de 8.900 morreram. Cerca de 85 já recuperaram.

Comentários
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  • mewtwo
    19 mar, 2020 13:31
    O objectivo é ganhar dinheiro. E doenças pandémicas com o HIV/AIDS e a H1N1 matam em cinco dias ou em duas semanas, respectivamente, mais do que Covid-19 até 18/Mar/20. A Igreja deveria denunciar as morbidades (morbilidade é erro) e mortalidades de outras doenças infecciosas.
  • João
    19 mar, 2020 Lyon 12:53
    A informação apresentada no fim da notícia refere uma quantidade de pessoas recuperadas de 85... pessoas, 85 mil pessoas ou 85%?

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