26 mar, 2020 - 07:50 • Redação
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Os testes rápidos de despistagem ao novo coronavírus, que Espanha comprou à China, não são fiáveis, segundo avança o jornal “El País”, esta quinta-feira.
Os testes que o Governo queria usar em larga escala foram comprados à empresa chinesa Bioesasy, mas têm uma sensibilidade de 30%, quando deviam ter mais de 80%.
Escreve o jornal, citando uma fonte anónima que participou no processo, que os resultados preliminares dos ensaios foram desencorajadores. “Não detetaram os casos positivos como seria de esperar.”
A Renascença apurou junto do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) que Portugal não adquiriu estes testes.
Um responsável do Ministério da Saúde de Espanha considerou em Madrid que a evolução de casos com o novo coronavírus verificada nos últimos dias indica que o país está “muito perto" do pico da pandemia.
O número de mortos em Espanha devido à pandemia de covid-19 ultrapassou na quarta-feira o da China continental, com um total de 3.434 vítimas mortais, segundo a atualização diária feita pelas autoridades de saúde do país.
De acordo com os números do Ministério da Saúde, Espanha registou, nas últimas 24 horas, 738 mortos com o novo coronavírus e um aumento de 7.937 no número de infetados.
Desde o início da pandemia, o país teve um total de 47.610 casos de covid-19, dos quais 3.434 morreram e 5.367 tiveram alta e são considerados como curados.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou perto de 470 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 21.000.
[notícia atualizada com a confirmação do INSA]