12 abr, 2020 - 10:24 • Lusa
O número de mortes provocadas pela covid-19 em África é de 744 e estão registados 13.686 casos em 52 países, de acordo com a mais recente atualização dos dados da pandemia naquele continente.
Segundo o boletim do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (CDC África), nas últimas 24 horas, o número de mortes registadas subiu de 693 para 744, enquanto as infeções aumentaram de 12.973 para 13.686.
O CDC África registou também 2.283 doentes recuperados após a infeção.
A pandemia afeta já 52 dos 55 países e territórios de África, com quatro países - África do Sul, Argélia, Egito e Marrocos - a concentrarem mais de metade das infeções e mortes associadas ao novo coronavírus.
A África do Sul tem o maior número de casos (2.028), com 25 mortos, mas o maior número de vítimas mortais regista-se na Argélia (275), em 1.825 infetados.
O Egito tem 1.939 infetados e 146 mortos, enquanto Marrocos tem 1.545 casos e 111 vítimas mortais.
Apenas Lesoto, ilhas Comores e o Saara Ocidental não têm casos registados.
Todos os países africanos lusófonos registam casos da doença, com a Guiné-Bissau a ser o mais afetado, contabilizando 39 pessoas infetadas pelo novo coronavírus.
Angola soma 19 casos confirmados de covid-19 e duas mortes.
Moçambique tem 20 casos declarados de infeção pelo novo coronavírus e Cabo Verde totaliza oito casos de infeção desde o início da pandemia, entre os quais um morto. Na quinta-feira, as autoridades cabo-verdianas anunciaram que morreram 12 cidadãos de Cabo Verde no estrangeiro vítimas da doença.
São Tomé e Príncipe, o último país africano de língua portuguesa a detetar a doença no seu território, tem quatro casos confirmados.
Na Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), estão confirmados 18 casos positivos de infeção.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 107 mil mortos e infetou mais de 1,7 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Dos casos de infeção, quase 345 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.