16 abr, 2020 - 18:48
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O Facebook lançou alertas sobre 40 milhões de “posts” relacionados com covid-19 durante o mês de março, com base em quatro mil artigos revistos por especialistas.
A revelação foi feita esta quinta-feira pelo fundador da rede social, Mark Zuckerberg, que garante que tanto o Facebook como o Instagram estão a fazer todos os esforços para limitar a disseminação de informação falsa sobre a pandemia de covid-19.
"No Facebook e Instagram, direcionámos mais de dois mil milhões de pessoas para autoridades de saúde por via do centro Covid-19, com mais de 350 milhões de pessoas a acederem para saber mais sobre a pandemia do novo coronavírus”, diz Zuckerberg.
Segundo o fundador do Facebook, este é mais um capítulo no combate contra a desinformação. “Desde o início de março, alargámos a nossa cobertura de verificação de factos a mais de uma dúzia de novos países e agora trabalhamos com mais de 60 organizações que se dedicam a esta atividade e que reveem conteúdos em mais de 50 línguas", salientou, garantindo que “se um conteúdo tiver informações incorretas e prejudiciais que possam levar a danos físicos iminentes, é retirada da rede social.”
Alguns dos exemplos citados por Zuckerberg têm a ver, por exemplo, com notícias segundo as quais beber lixívia curava o vírus, ou que o distanciamento físico era ineficaz na prevenção da propagação da doença. Estas notícias, pelo perigo que representavam, foram retiradas.
Outras, que são classificadas como falsas pelos especialistas, veem apenas a sua circulação reduzida. Recebem ainda um rótulo de alerta com mais informação de contexto. O fundador do Facebook afirma que os dados revelas que 95% das pessoas que visualizam esses rótulos já não vão ler a publicação original.
O Facebook está também a lançar Get The Facts, secção do Covid-19 Information Center com artigos escritos por parceiros independentes que desmontam a informação errada sobre o novo coronavírus.
O seu fundador promete o lançamento, para breve, a divulgação de mensagens no News Feed que se dirigem a quem leu “posts” com informação errada sobre a covid-19, a fim de lhes fornecer informação correta. Tudo isto, garante, para concretizar uma das suas prioridades que passa por garantir a divulgação de informações precisas e autorizadas em todas as aplicações (apps).