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Coronavírus

​Milhares de israelitas cumprem regras Covid-19 em manifestação contra primeiro-ministro

20 abr, 2020 - 22:53 • Cristina Nascimento com agências

De máscara e com distância entre si, manifestantes estão contra Benjamin Netanyahu que enfrenta várias suspeitas de corrupção e manteve um impasse político no país durante longos meses.

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Milhares de israelitas manifestaram-se no domingo, em Tel Avive, na praça Rabin, cumprindo todas as medidas de distanciamento social devido à pandemia de coronavírus.

De máscara e mantendo as devidas distâncias, pelo menos duas mil pessoas protestaram contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, segundo números avançados pela imprensa isralita. Já de acordo com a agência Reuters, alguns milhares de pessoas terão marcado presença no protesto.

Israel conta 173 vítimas mortais de Covid-19 e pouco mais de 13 mil infetados. As autoridades consideram que a pior fase da pandemia já passou e o país está a começar um o retorno gradual à normalidade.

Netanyahu enfrente várias suspeitas de corrupção e tem mantido um impasse político no país que acabou por se desfazer já esta segunda-feira. Benjamin Netanyahu e o seu ex-rival Benny Gantz anunciaram a formação de um “governo de emergência” nacional, pondo termo à mais prolongada crise política da história do país.

“Foi assinado um acordo para a formação de um Governo de emergência nacional” por Netanyahu, chefe do Likud, e Gantz, dirigente do partido Azul-Branco, indicaram em comunicado das duas formações.

Os termos do acordo não foram anunciados no imediato. No entanto, os media israelitas referiram que o novo executivo deverá prolongar-se por três anos, com Netanyahu a assumir o cargo de primeiro-ministro na primeira metade, cedendo depois o lugar a Gantz na segunda metade.

O acordo põe fim a meses de paralisia política e evita um provável quarto escrutínio legislativo consecutivo em cerca de um ano.

Após as eleições de 2 de março, que resultaram num novo impasse, os dois líderes concordaram posteriormente na formação de um gabinete de união e “emergência”, para enfrentar a crise motivada pelo surto do novo coronavírus.

Após semanas de negociações, as duas partes anunciaram esta segunda-feira o acordo. Se este tivesse falhado, o país deveria ser de novo convocado para eleições.

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