21 abr, 2020 - 07:34 • Lusa
O Presidente norte-americano anunciou a suspensão temporária da imigração para os Estados Unidos para "proteger os empregos" no país, na sequência da crise económica causada pela pandemia da Covid-19.
"À luz do ataque do inimigo invisível e perante a necessidade de proteger os empregos dos nossos grandes cidadãos norte-americanos, vou assinar um decreto presidencial para suspender temporariamente a imigração para os Estados Unidos", escreveu Donald Trump na rede social Twitter.
O novo coronavírus, que Trump denomina de "Inimigo Invisível", já matou mais de 42 mil pessoas nos Estados Unidos, onde foram já registados 766.660 casos de infeção.
Cerca de 22 milhões de norte-americanos ficaram sem emprego devido às consequências económicas da epidemia.
Donald Trump não avançou qualquer pormenor sobre a forma de aplicar esta decisão e durante quanto tempo.
Em janeiro, a administração norte-americana tinha restringido as deslocações com a China, onde a doença foi detetada em dezembro passado, antes de proibir, em meados de março, as viagens entre os Estados Unidos e a maioria dos países europeus.
Candidato à reeleição, o Presidente dos Estados Unidos fez campanha sobre medidas que visavam limitar a imigração.
Entretanto, a administração Trump começou na segunda-feira a entregar as primeiras ajudas ao emprego às companhias aéreas, depois de ter concluído um plano de apoio ao setor ameaçado pelas consequências da epidemia da Covid-19.
O Tesouro norte-americano adiantou a primeira tranche de 2,9 mil milhões de dólares (2,7 mil milhões de euros) do pacote total, a "duas grandes companhias aéreas e 54 transportadoras mais modestas", indicou em comunicado.
Ao todo, as empresas do setor que aceitaram beneficiar da ajuda, 25 mil milhões de dólares para manter postos de trabalho até 30 de setembro, representam "95% da capacidade total das companhias aéreas dos Estados Unidos".
O setor do transporte aéreo emprega diretamente mais de 750 mil pessoas nos Estados Unidos.
A pandemia da Covid-19 já provocou mais de 168 mil mortos e infetou mais de 2,4 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Líder norte-americano elogiou a sua política, o nú(...)