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Pandemia de ​Covid-19

Diretor-geral da OMS agradece contribuição de 500 mil euros de Portugal

27 abr, 2020 - 22:24 • Lusa

Também hoje, Tedros Adhanom Ghebreyesus disse, em conferência de imprensa a partir de Genebra, que o mundo devia ter ouvido melhor a OMS quando foi declarada a emergência global de saúde, em janeiro.

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O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, agradeceu esta segunda-feira a contribuição de 500.000 euros feita pelo Governo de Portugal para auxiliar no combate global à pandemia da doença provocada pelo novo coronavírus.

“Agradeço ao Governo e às pessoas de #Portugal pela contribuição de 500.000 euros para a resposta global à #covid-19”, escreveu o diretor-geral da OMS na rede social Twitter.

O presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, suspendeu, no início do mês, o financiamento para a OMS, acusando a organização de má gestão da pandemia e de favorecer a China, críticas que foram reiteradas hoje pelo secretário de Estado, Mike Pompeo.

Também hoje, Tedros Adhanom Ghebreyesus disse, em conferência de imprensa a partir de Genebra (Suíça), que o mundo devia ter ouvido melhor a OMS quando foi declarada a emergência global de saúde, em janeiro.

“O mundo devia ter ouvido com atenção nessa altura, quando só havia 82 casos e nenhuma morte fora da China. Todos os países podiam ter desencadeado todas as medidas de saúde pública possíveis. E isso basta para atestar a importância de ouvir os conselhos da OMS”, declarou.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 207 mil mortos e infetou quase três milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Perto de 810 mil doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 928 pessoas das 24.027 confirmadas como infetadas, e há 1.357 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram, entretanto, a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria, Espanha ou Alemanha, a aliviar algumas das medidas.

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