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Coronavírus

Cem profissionais de saúde pedem fim de “fake news” nas redes sociais

07 mai, 2020 - 22:42 • Filipe d'Avillez , Pedro Mesquita

Entre os signatários da carta publicada no “New York Times” está Ricardo Mexia, presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública.

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Em defesa da informação rigorosa sobre a Covid-19 e do combate às chamadas “Fake News”, um grupo de 100 especialistas da área da saúde, de todo o mundo, publicaram uma carta aberta no jornal norte-americano “The New York Times”.

Um dos subscritores da carta contra a desinformação é Ricardo Mexia, o presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública, que explica à Renascença que a informação que circula nas redes sociais seja válida.

“A ideia é alertar as empresas que gerem as redes sociais e os seus líderes para a necessidade de a informação que circula nesses espaços ser válido, e portanto combater a desinformação é muito importante e não está a ser feito o suficiente.”

“Nós acreditamos que a liberdade de informação é importante, mas tem de haver uma validação, como por exemplo aquela que é feita pelos jornalistas, que têm um papel muito importante de divulgar a informação junto das pessoas”, diz.

A campanha começa nos EUA, e é fácil perceber porquê: “Começámos pelos Estados Unidos, porque é onde estão as sedes das maiores tecnológicas de redes sociais, mas a campanha terá provavelmente disseminação por outros países.”

A carta começa por dizer, de forma direta, que “a desinformação nas vossas plataformas está a ameaçar vidas” e foi publicada na edição impressa do “New York Times”, um dos jornais mais influentes do mundo.

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