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Covid-19. Mais de um terço de pacientes em Nova Iorque desenvolvem insuficiência renal

14 mai, 2020 - 10:35 • Redação com Reuters

Um estudo publicado na revista médica "Kidney International" revela que 36,6% de mais de 5.000 pacientes desenvolveram insuficiência renal aguda e quase 15% precisaram de diálise.

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Mais de um terço dos pacientes com Covid-19 de uma grande rede hospitalar de Nova Iorque desenvolveram insuficiência renal aguda e quase 15% precisaram de diálise, de acordo com um estudo norte-americano, publicado na revista médica "Kidney International".

O estudo foi conduzido por uma equipa do Northwell Health, a maior rede de serviço de saúde do estado de Nova Iorque. Kenar Jhaveri, co-autor do estudo e um dos líderes do departamento de nefrologia do Hospital Donald and Barbara Zucker, revela que, dos primeiros 5.449 pacientes internados, entre 1 de março e 5 de abril, 36,6% desenvolveram insuficiência renal aguda". Desses, 14,3% precisaram de diálise.

Insuficiência renal aguda ocorre quando os rins falham e deixam de conseguir filtrar a urina. Este é o maior estudo feito até à data sobre a ação do novo coronavírus sobre a função renal dos pacientes.

Dos pacientes que sofreram de insuficiência renal aguda, 37,3% já tinham chegado ao hospital com esse problema ou desenvolveram o problema nas primeiras 24 horas de internamento. Outra grande parte desenvolveu a doença quando precisou de ventilador.

Entre os mais de 1.000 pacientes que precisaram de ventilador, cerca de 90% desenvolveu insuficiência renal aguda. Jhaveri explicou, de qualquer forma, que pacientes muito doentes tendem a desenvolver insuficiência renal à medida que a sua condição piora: "Não é específico à Covid-19. Está mais relacionado com quão doente uma pessoa está."

O total de vítimas mortais por causa do novo coronavírus é de 84 mil no país, com a principal potência económica mundial a identificar ainda 22 mil novos casos nas últimas 24 horas, elevando o número total para cerca de 1,39 milhões de infetados desde o início da pandemia.

A pandemia do novo coronavírus levou à morte de mais de 297 mil pessoas em todo o mundo, entre os mais de 4,3 milhões de infetados. Mais de 1,5 milhões de pacientes foram dados como recuperados.

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