Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

São Tomé e Príncipe alarga estado de emergência

16 mai, 2020 - 21:43 • Lusa

O país tem 240 casos e sete mortos.

A+ / A-

Veja também:


O Presidente são-tomense, Evaristo Carvalho, prorrogou por decreto, até 31 de maio, o estado de emergência em saúde que vigora no seu país desde 17 de março.

O chefe de Estado justifica que "nesta data" o quadro epidemiológico do país "é catalogado como grave, com tendência de um número crescente de casos confirmados e de óbitos por Covid-19".

O decreto presidencial explica que a prorrogação do estado de emergência em saúde pública foi solicitada pelo Governo.

O chefe de Estado reuniu os órgãos de soberania, o procurador-geral da República (PGR) e a sociedade civil para analisar a situação do novo coronavírus no país, tendo concluído que "nesta data continuam válidos todos os pressupostos que sustentaram a declaração do Estado de Emergência, pelo que há necessidade da sua manutenção".

Horas antes do decreto presidencial que prorrogou o Estado de Emergência por mais 15 dias, o porta-voz do governo, Adelino Lucas fez um briefing do encontro dos órgãos de soberania aos jornalistas.

"A doença existe, ela está cá, está a ceifar vidas", disse o porta-voz do executivo.

O Governo considera que o distrito de Caué, sul do país, é o único até agora sem casos de contaminação pelo novo coronavírus, tendo as autoridades congratulado com "as medidas que estão a ser tomadas pelas autoridades locais para que não haja a propagação da doença" para este distrito.

Em Caué, as autoridades estão a desinfetar todas as viaturas que entram no distrito, obrigam os cidadãos a desinfetar os sapatos, lavar as mãos e estão a adotar outras medidas de controlo para evitar que a doença entre no local.

"O governo entendeu que esse modelo de proteção deve ser alargado aos outros distritos", disse o porta-voz do governo, salientando que no encontro foi feito uma "reprogramação de medidas que deverão ser desenvolvidas (nos próximos dias) para a salvaguarda da saúde pública".

Em África, há 2.630 mortos confirmados, com mais de 78 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné-Bissau lidera em número de infeções (969 casos e quatro mortos), seguindo-se a Guiné Equatorial (522 casos e seis mortos), Cabo Verde (326 casos e duas mortes), São Tomé e Príncipe (240 casos e sete mortos), Moçambique (129 casos) e Angola (48 infetados e dois mortos).

O país lusófono mais afetado pela pandemia é o Brasil, com quase 15 mil mortes e mais de 218 mil infeções.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+