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EUA. Morte de homem negro às mãos da polícia gera confrontos em Minneapolis

27 mai, 2020 - 11:00 • Inês Braga Sampaio

George Floyd morreu asfixiado por um polícia que se ajoelhou no seu pescoço. Senadora do Minnesota diz que "esta trágica perda de uma vida obriga a ação imediata".

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Foto: Craig Lassig/EPA
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Foto: Craig Lassig/EPA

A cidade de Minneapolis, no estado do Minnesota, nos EUA, foi palco de confrontos entre as forças policiais e manifestantes que protestavam a morte, durante o fim de semana, de um homem negro que foi asfixiado por um polícia.

George Floyd, cidadão norte-americano de 40 anos, morreu depois de um polícia o ter imobilizado e se ter mantido ajoelhado por cima do seu pescoço durante largos minutos. O incidente foi filmado por transeuntes e, nas imagens, ouvem-se várias pessoas a criticar a atuação policial e a pedir que o agente saia de cima da vítima, que estava a ser detida. O próprio Floyd diz algumas vezes que não consegue respirar e geme de dores, antes de deixar de reagir. Em nenhuma altura o agente retira o peso de cima do seu pescoço, pressionando a garganta contra o pavimento da estrada.

Durante a madrugada desta terça-feira, houve protestos nas ruas de Minneapolis, por causa da morte de George Floyd. Embora os organizadores tenham tentado que o protesto fosse pacífico, alguns manifestantes causaram desordem. As imagens mostram a polícia a encarar os protestos com uso de força, gás lacrimogéneo e balas de borracha.

Segundo a polícia, George Floyd terá começado por resistir à detenção, contudo, as imagens da câmara de segurança de um loja junto do local lançam dúvidas. O caso aconteceu durante o fim-de-semana, mas o vídeo começou a circular na segunda-feira, quando foi colocado nas redes sociais.

Os quatro agentes que estiveram presentes no local foram despedidos. O presidente da Câmara, Jacob Frey, garantiu que se tratou da decisão certa por parte da polícia.

A senadora do Minnesota, Amy Klobuchar, também se manifestou sobre o assunto, assinalando que "esta trágica perda de uma vida obriga a ação imediata".

"Tem de haver uma completa e minuciosa investigação externa ao que aconteceu, e todos os envolvidos neste incidentes têm de ser responsabilizados. Tem de haver justiça para este homem e a sua família, para a nossa comunidade e para o nosso país", escreveu a ex-candidata à presidência dos Estados Unidos.

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