30 mai, 2020 - 21:15 • Lusa
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As autoridades de saúde do Chile informaram que a pandemia da Covid-19 já causou perto de mil mortes, num total de quase 100 mil casos confirmados, afetando principalmente a região metropolitana de Santiago.
A subsecretária da Saúde, Paula Daza, explicou durante o relatório diário a partir do Palácio de La Moneda, sede do Executivo, que nas últimas 24 horas foram confirmados 4.220 casos positivos e 53 mortes, aumentando o número total para 94.858 contágios e 997 mortos, desde que foi detetado o primeiro caso do novo coronavírus, a 3 de março.
Daza sublinhou que a pandemia está principalmente concentrada na região da capital, a partir de onde é relatada a maioria dos casos e mortes, e que atualmente regista como positivo 34% dos testes realizados.
Concretamente, no último dia, foram feitos 16.814 exames desse tipo em todo o país, totalizando 563.320 provas realizadas em quase três meses.
Até ao momento, 40.431 pessoas foram classificadas como recuperadas do coronavírus, segundo o ministro da Saúde, Jaime Mañalich.
Em relação aos profissionais de saúde, as autoridades reportaram a morte do sexto funcionário e acrescentaram que pelo menos 3.000 já foram infetados.
O Chile está em estado de emergência, com toque de recolha noturno, desde meados de março, com escolas, universidades e fronteiras fechadas, assim como a maioria das lojas que não sejam de primeira necessidade.
Além disso, mantém em quarentena a região metropolitana, que incluiu a capital, Santiago do Chile, as cidades nortenhas de Iquique e Alto Hospicio (região de Tarapacá) e Loquimay, na região sulista de La Araucanía.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de Covid-19 já provocou mais de 364 mil mortos e infetou mais de 5,9 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 2,4 milhões de doentes foram considerados curados.