13 jun, 2020 - 08:16 • Redação com agências
É mais um incidente a inflamar os ânimos nos Estados Unidos. A comunidade de Palmdale, nos arredores de Los Angeles, exige uma investigação para apurar as causas da morte de um jovem negro, de 24 anos, cujo corpo foi encontrado enforcado numa árvore.
De acordo com a CNN, as autoridades estão a tratar do caso como um “alegado suicídio”. “Infelizmente, este não é o primeiro incidente do género desde o início da pandemia”, reforçou uma nota oficial da autarquia, que lembrava informações sobre linhas de apoio à saúde mental.
O corpo foi descoberto durante a madrugada, de segunda-feira, tendo sido chamados os bombeiros e a polícia.
Mais tarde a vítima mortal foi identificada como sendo Robert L. Fuller, de 24 anos.
“Estamos empenhados em descobrir o que se passou exatamente”, garantiu o autarca de Palmdale, Steven D. Hofbauer, numa conferência de imprensa, no final desta semana.
Hofbauer assegurou que estão a colaborar com o departamento policial e o instituto de medicina legal. “Enquanto aguardamos por mais detalhes sobre esta tragédia, estamos a trabalhar com vários líderes locais por forma a aumentar o diálogo e, assim, trabalharmos juntos para tornar a nossa comunidade mais segura e inclusiva”, acrescentou.
O Prémio Nobel de Literatura, de 79 anos, mostrou-(...)
A morte de George Floyd provocou uma onda de indignação pelo mundo. O afro-americano, de 46 anos, morreu em 25 de maio, em Minneapolis (Minnesota), depois de um polícia branco lhe ter pressionado o pescoço com um joelho durante cerca de oito minutos numa operação de detenção, apesar de Floyd dizer que não conseguia respirar.
Desde a divulgação das imagens nas redes sociais, têm-se sucedido os protestos contra a violência policial e o racismo em dezenas de cidades norte-americanas, algumas das quais foram palco de atos de pilhagem.
Os quatro polícias envolvidos foram despedidos, e o agente Derek Chauvin, que colocou o joelho no pescoço de Floyd, foi acusado de homicídio em segundo grau, arriscando uma pena máxima de 40 anos de prisão.
Os restantes vão responder por auxílio e cumplicidade de homicídio em segundo grau e por homicídio involuntário.