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Coronavírus

Itália soma oito mortes nas últimas 24 horas, o menor número desde março

27 jun, 2020 - 18:50 • Lusa

Os italianos foram os primeiros a sofrer com a chegada da pandemia à Europa e a doença tarda em estar completamente controlada.

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A Itália registou oito mortes provocadas pela Covid-19 nas últimas 24 horas, o número mais baixo desde 1 de março e que eleva o total de óbitos para 34.716 desde o início da pandemia, segundo o Ministério da Saúde.

Por outro lado, o número total de infeções superou a barreira das 240.000, com as 175 novas infeções a totalizarem 240.136 pessoas contagiadas desde que o primeiro caso foi confirmado em 21 de fevereiro.

Ainda assim, o total de 175 novos casos é dos mais baixos em toda a emergência pandémica em Itália, sendo que, desde sexta-feira, já foram realizados mais de 60.000 testes.

O número de pessoas doentes com Covid-19 também continua a diminuir, já que atualmente existem 16.836 pacientes com o vírus, mas a grande maioria, acima de 90%, está isolada em casa, com sintomas leves ou sem sintomas.

A pressão nos hospitais italianos continua a cair e o número de pessoas que precisam de internamento nos Cuidados Intensivos baixou pela primeira vez dos 100, com 97 atualmente internados, menos oito do que na sexta-feira.

A região da Lombardia, situada no norte e epicentro da pandemia no país, continua a ser a mais afetada e acumula quase metade das novas infeções (77).

A Itália, um país praticamente totalmente operacional, acompanha de perto a evolução dos surtos que têm surgido, por agora de pequena dimensão.

Em Mondragone, perto de Nápoles, o Exército mantém isolado um bloco de edifícios habitados por imigrantes búlgaros, nos quais 49 pessoas testaram positivo, tendo a noite passado sem incidentes, após tensões registadas no bairro.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 494 mil mortos e infetou mais de 9,82 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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