Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Pandemia de covid-19 no Reino Unido

Boris Johnson determina regresso total e obrigatório às aulas em setembro

02 jul, 2020 - 16:36

Maioria das escolas no Reino Unido estão com o funcionamento limitado desde o início do confinamento. O Reino Unido registou até quarta-feira 43,906 mortes (em 313.483 casos de infeção) durante a pandemia covid-19, o maior número na Europa e o terceiro maior no mundo.

A+ / A-

Veja também:


O Governo britânico anunciou esta quinta-feira planos para um regresso total e obrigatório das escolas em setembro, mas os alunos vão ser mantidos em grupos separados para reduzir o risco de infeção com covid-19 e receber apoio pedagógico adicional.

A maioria das escolas primárias e secundárias no Reino Unido estão com o funcionamento limitado desde o início do confinamento, em meados de março, recebendo apenas os filhos de trabalhadores de serviços críticos e algumas classes de determinados anos.

“O regresso a rotinas de ensino normais o mais depressa possível é crucial para a nossa recuperação nacional. É por isso que temos estado a trabalhar para que todos os alunos possam voltar às escolas a tempo inteiro em setembro”, anunciou o ministro da Educação, Gavin Williamson, no parlamento.

O Governo estabeleceu medidas de proteção contra a transmissão do vírus, como a separação de turmas ou anos escolares em grupos através de horários desfasados e a obrigação de limpeza e lavagem de mãos regular ao longo do dia.

Para garantir que os alunos recuperam a aprendizagem perdida durante estes seis meses de confinamento, haverá alguma flexibilidade para corrigir “lacunas no conhecimento”, mas o currículo pedagógico vai ser mantido na totalidade.

Williamson já tinha anunciado mil milhões de libras (1,1 mil milhões de euros) para crianças com necessidade de apoio na educação.

Os planos dirigem-se a Inglaterra, já que os governos autónomos de Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte têm soberania sobre esta matéria e determinaram regras e calendários diferentes.

O Governo tem sido criticado pela oposição e sindicatos de professores pelo atraso na informação, que impediu a reabertura total das escolas primárias antes das férias do verão, como estava previsto.

"O anúncio de hoje reconhece finalmente os apelos desesperados de diretores, funcionários e responsáveis por informações e certeza sobre os planos para o próximo ano académico”, saudou a deputada kate Green, porém criticou o facto de acontecer apenas três semanas antes do final do ano letivo, deixando muito por fazer.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+