19 jul, 2020 - 15:09 • Lusa
Veja também:
As autoridades locais de Amesterdão, a capital holandesa, fecharam uma parte do bairro antigo De Wallen, onde se situa o Red Light District, dedicado a atividades sexuais, por ter estado “apinhado” de visitantes, na noite do último sábado.
Após meses de confinamento, devido à pandemia de Covid-19, os trabalhadores do sexo (nome com que são reconhecidas as pessoas que se dedicam a essas atividades, legais nos Países Baixos) puderam retomar atividade a 1 de julho e o bairro voltou ao bulício habitual.
Na noite do último sábado, os visitantes não estavam a manter o distanciamento social e as autoridades locais resolveram fechar o Red Light District.
O número de mortes causadas pela covid-19 duplicou(...)
Segundo descreve o portal de notícias “NL Times”, a polícia “fechou muitas das pequenas vielas do bairro e converteu várias ruas em passagens pedonais de um só sentido”.
Ao mesmo tempo, pelas 23:00h da noite de sábado, as autoridades publicaram mensagens na rede social Twitter, tanto em holandês, como em inglês: “Não venham ao Red Light District. Está demasiado concorrido.”
O Rosse Buurt – nome holandês para o internacionalmente conhecido Red Light District – fica numa das mais antigas zonas da cidade de Amesterdão, oferecendo todo o tipo de negócios ligados ao sexo, desde bordéis a cabines privadas, mulheres e homens nas janelas, lojas de sexo e museus.
Pandemia de Covid-19
Primeiro-ministro esteve reunido com Mark Rutte, u(...)
A prostituição é legal nos Países Baixos e os seus trabalhadores pagam impostos, estando regulados por serviços médicos e inspeções laborais.
Segundo o “NL Times”, a reabertura do “bairro da luz vermelha” voltou a trazer multidões à zona, nomeadamente de turistas, e os residentes já expressaram preocupações com o incumprimento das recomendações das autoridades sanitárias para conter a pandemia de Covid-19.
O turismo aumentou significativamente em Amesterdão, nas últimas semanas, depois de o Governo ter aliviado as medidas sanitárias em vigor, abrindo as fronteiras a mais países.
O aumento de visitantes já levou a autarca da cidade, Femke Halsema, a proibir os artistas de rua, em redor dos quais se costumam concentrar multidões, até 31 de outubro.