05 ago, 2020 - 14:17 • Lusa
Pelo menos 22 militares da Missão das Nações Unidas no Líbano, provenientes do Bangladesh e de Itália, encontram-se entre os feridos das fortes explosões registadas, na terça-feira, na cidade de Beirute, anunciaram ambos os países.
Pelo menos 21 elementos da marinha do Bangladesh e que integram a força multinacional em Beirute ficaram feridos.
De acordo com o gabinete de Relações Públicas da força militar, um desses 21 feridos encontra-se em estado considerado grave e, por isso, foi transportado para o centro médico da Universidade Americana de Beirute.
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João Sousa, um fotojornalista português residente (...)
A Marinha de Guerra do Bangladesh integra desde 2010 as forças da ONU no Líbano, onde participa em missões contra o tráfico de armas e munições.
O ministro da Defesa do governo de Roma, Lorenzo Guerini, disse por seu lado que um soldado do contingente italiano destacado no Líbano ficou ferido.
A Itália é, depois da Indonésia, o segundo país com mais militares – 1.021 efetivos - na missão da ONU no Líbano.
Duas fortes explosões sucessivas sacudiram Beirute, na terça-feira, causando mais de uma centena de mortos e mais de quatro mil feridos, segundo o último balanço divulgado pela Cruz Vermelha.
Líbano
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Até 300 mil pessoas terão ficado sem casa devido às explosões, segundo o governador da capital do Líbano, Marwan Abboud.
As violentas explosões deverão ter tido origem em materiais explosivos confiscados e armazenados há vários anos no porto da capital libanesa.
O primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, revelou que cerca de 2.750 toneladas de nitrato de amónio estavam armazenadas no depósito do porto de Beirute que explodiu.