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UE envia 33 milhões para ajuda de emergência no Líbano

06 ago, 2020 - 11:10

Duas explosões sacudiram Beirute causando, pelo menos, 137 mortos e mais de 5.000 feridos. Até 300.000 pessoas terão ficado sem casa.

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A União Europeia (UE) vai enviar 33 milhões de euros de ajuda de emergência para o Líbano, para além de equipas e meios técnicos, na sequência das explosões no porto de Beirute, anunciou a Comissão Europeia.

Para além da verba, prometida pela presidente do executivo comunitário, Ursula von der Leyen, numa conversa telefónica com o primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, a UE colocou à disposição de Beirute equipas especializadas na deteção química, biológica, radiológica e nuclear e um navio militar com capacidade de helicóptero para evacuação médica, e equipamento médico e de proteção.

A UE destacou já mais de 100 bombeiros altamente treinados de busca e salvamento, com veículos, cães e equipamento médico de emergência.

A verba que Bruxelas está a mobilizar destina-se a custear as primeiras necessidades de emergência, apoio médico e equipamento, e proteção de infraestruturas críticas, segundo um comunicado, podendo ser mobilizado um maior apoio em função da avaliação das necessidades humanitárias em curso.

Foi também anunciada a mobilização de peritos e equipamento para ajudar a avaliar a extensão dos danos e manusear substâncias perigosas como o amianto e outros produtos químicos.

Isto pode ser importante para as estruturas civis, mas também para a reabilitação do Porto de Beirute.

Duas fortes explosões sucessivas sacudiram Beirute na terça-feira, causando, pelo menos 137 mortos e mais de 5.000 feridos, segundo o último balanço feito pelas autoridades libanesas.

Até 300.000 pessoas terão ficado sem casa devido às explosões, segundo o governador da capital do Líbano, Marwan Abboud.

O Governo português indicou na terça-feira não ter indicações de que haja cidadãos nacionais entre as vítimas.

A Proteção Civil portuguesa está pronta para enviar até quatro equipas para o Líbano, disse à Lusa Duarte Costa, comandante da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil. Estas serão equipas relacionadas fundamentalmente com a resposta a emergência médica, a análise do ar e a atividades em estruturas colapsadas.

As violentas explosões deverão ter tido origem em cerca de 2.750 toneladas de nitrato de amónio estavam armazenadas no depósito do porto de Beirute que explodiu.

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